A prefeita de Uberaba, Elisa Araújo, foi enfática quanto a soluções dos problemas apresentados nas áreas  da Ferrovia Centro-Atlântica (VLI) que tem causado impacto direto no meio urbano. Durante reunião realizada com o gerente geral, Elias Rezende e o gerente de Relações Institucionais, Eliezer Pestana, a prefeita levantou pontos que precisam de atenção para que sejam solucionados com mais agilidade.

O primeiro foi a questão da limpeza, já que a área ocupada pela empresa está tomada por excesso de vegetação seca e tem causado transtorno para a comunidade que mora no entorno. Ao todo a empresa detém 14 quilômetros de área no meio urbano que se transformou em ponto irregular de descarte de lixo pela comunidade em razão da falta de manutenção. A prefeita reforçou ainda que o excesso de vegetação seca pode aumentar o risco de focos de incêndio, especialmente em períodos de estiagem.

“Fui enfática sobre os desgastes causados pela ferrovia administrada pela VLI no nosso meio urbano. São 14 quilômetros na extensão do meio urbano e de forma muito pragmática coloquei para eles a necessidade de limpezas e de parceria da VLI com o nosso município. Afinal de contas, o município em seu território é explorado e precisa dessa contrapartida da empresa. A empresa colocou para a gente, por meio dos seus representantes, que vai nos dar o retorno em 15 dias para que a gente possa avançar nos pedidos feitos. Assim eu espero e assim eu vou cobrar”, reforça Elisa.

Além de cobrar a limpeza das áreas de faixa de domínio da VLI no meio urbano, a prefeita falou sobre a vedação do viaduto na avenida do doutor José Maria dos Reis, no bairro Estados Unidos, que fica sob a linha férrea. Elisa solicitou que a empresa realize a operação do espaço garantindo a segurança para os transeuntes.

Outro ponto debatido durante a reunião foi a instalação da cancela eletrônica na área da VLI. Atualmente a prefeitura desembolsa cerca de R$300 mil reais por ano para a manutenção de sete servidores municipais que fazem a liberação manual da cancela. Em última tratativa, realizada a pouco mais de um ano, a VLI pediu o prazo de três anos para a instalação de cancela eletrônica.

O gerente geral disse que o canal de comunicação está aberto, reforçou o importância do trabalho em parceria com o município e se comprometeu em retornar com as respostas das demandas apresentadas em um prazo de 15 dias.

Participaram da reunião a chefe adjunta de Gabinete, Leila Braga; o secretário de Serviços Urbanos e Obras, Pedro Arduíni e o secretário do Conselho Municipal de Segurança, Weber Januário.

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